Veja como foi o cine-debate sobre o filme Interlúdio, de Alfred Hitchcock
O projeto de extensão “Ciclo de palestras, oficinas e atividades culturais para a formação geral de educadores e professores de matemática” apresentou no sábado, dia 21 de outubro, o segundo cine-debate proposto pelo professor Rodrigo Rafael Gomes para reflexão sobre a linguagem do cinema a partir das exibições e de discussões dos componentes semióticos dos filmes dirigidos por Alfred Hitchcock.
O professor retomou no início da atividade os conceitos do processo de projeção de imagens do primeiro cine-debate, mostrando a história do desenvolvimento do cinema e de como os filmes se transformam de uma espécie de teatro filmado produzidos e exibidos nas periferias das cidades a filmes de longas metragens produzidos para o cinema. Fez apontamentos sobre a história do público a que o cinema era direcionado, e de como as mudanças de público no decorrer dos tempos influenciaram no desenvolvimento de tecnologias cinematográficas mais sofisticadas. E de essas evoluções das tecnologias, como a utilização de recursos de caracterização do ambiente, fragmentações das cenas em diversos quadros, linearização da história através dos planos para gerar o encadeamento lógico das ações, direcionam os espectadores e dão emoções às cenas, e também demonstram as percepções dos personagens através dos planos subjetivos. E exibiu alguns filmes de curtas-metragens de diferentes tempos históricos para explicar essas mudanças nos filmes ao longo da história do cinema.
Em seguida foi exibido o filme Interlúdio (1946) de Alfred Hitchcock, para mostrar e discutir os conceitos apresentados.
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