Equipe mentorada pelo IF(meninas){nas exatas} é premiada no Technovation Girls
A equipe Connected Girls, composta por estudantes do ensino fundamental que participaram das oficinas e cursos de Computação Criativa, ministrados por meio do projeto IF(meninas){nas exatas}, do Câmpus Bragança Paulista, ganhou um dos prêmios de reconhecimento especial da Technovation Girls. As alunas foram premiadas por apresentaram o aplicativo com a melhor tecnologia na categoria iniciantes.
O grupo formado por Katarina Meszaros Veiga Silva (Colégio Atibaia), Catarina da Rocha Ferreira (Colégio Faat), Melissa Ito de Carvalho e Samantha Rocha Silva (Escola Municipal Professora Maria Helena Faria Ferraz) foi o único do Brasil na categoria iniciante (de 8 a 12 anos) — e também o primeiro, já que a categoria é estreante — selecionado para a final mundial. Por terem chegado à final, as estudantes foram premiadas com 500 dólares cada uma.
Elas desenvolveram o aplicativo Bella Connected Ears, que tem como objetivo oferecer segurança aos deficientes auditivos em situações de risco, quando estiverem sem o aparelho auditivo ou quando distraídos. O app permite cadastrar sons como um alarme de incêndio, um carro buzinando ou sirene de ambulância. O aplicativo identifica esse som e faz o celular vibrar, mostrando ao usuário o som ocorrido. Dessa forma, ele conseguirá agir e se proteger para não ficar em perigo.
As estudantes tiveram como mentores as professoras Elisandra Aparecida Alves da Silva (IFSP - Câmpus Bragança Paulista) e Vânia Emiko Ito de Carvalho (Escola Municipal Professora Maria Helena Faria Ferraz), além do técnico de laboratório Pedro Luis Calheiros da Silva (Câmpus Bragança Paulista).Segundo Elisandra, essa é a primeira premiação conquistada pelo IF(meninas){nas exatas}, e ganhar um prêmio de tecnologia é muito relevante e motivo de muito orgulho.
Para serem avaliados, os aplicativos foram entregues por meio de uma plataforma a juízes e juízas que se cadastram voluntariamente para apreciar os trabalhos. Essas pessoas passaram por um treinamento e avaliaram os projetos de forma aleatória, ou seja, um aplicativo do Brasil pode ter sido avaliado por pessoas do México, Índia, Espanha ou qualquer outro lugar que tenha voluntários inscritos.
A equipe Connected Girls chegou à final ao lado de outras quatro equipes (da Tanzânia, Índia, Espanha e Estados Unidos), e após disputar as vaga com 44 semifinalistas. Elisandra conta que o projeto é fruto de um esforço coletivo e envolve um tema que está diretamente ligado à vida das meninas, pois elas buscaram resolver um problema real de uma integrante do grupo, que é deficiente auditiva.
Na oportunidade em que apresentaram o projeto, as pequenas Samantha e Melissa, de 9 anos, contaram que desenvolver o aplicativo foi ao mesmo tempo complicado e divertido. “A parte de programar foi a mais difícil e a mais legal foi a de fazer o design. Foi muito bom trabalhar em grupo”, contaram. As duas disseram que gostaram da experiência e querem trabalhar com tecnologia quando crescerem.
As estudantes finalistas receberam a premiação ao vivo (online) durante o evento de culminância do Technovation Girls, o World Summit, realizado em 12 de agosto. Assista aqui ao evento completo de premiação.
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