Palestra “Etnomatemática e cultura africana em diálogo com o jogo Mancala” em 7/10
Nesta sexta-feira, 7/10, às 9h45, será realizada no auditório a palestra “Etnomatemática e cultura africana em diálogo com o jogo Mancala”.
A atividade é parte do projeto de Extensão “Formação de professores/as na perspectiva das relações étnico-raciais", e será ministrada pela Profa. Dra. Eliane Costa Santos, que é Assessora da SME- Secretaria Municipal de Educação de São Paulo / COPED-Coordenação Pedagógico/ NEER- Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Racial, e da COCEU- Coordenação dos Centros de Educação Unificada e Educação Integral-Jogos de Tabuleiro Africano e Indígena. Ex- bolsista Ford Fundation. Membro do GEPEm- Grupo de Pesquisa em Etnomatemática FE-USP.
A etnomatemática pode ser observada nas mais diversas atividades: na criança que faz as operações matemática numa estrutura criada por esta; na que joga bola e sabe o melhor ângulo de chutar para o gol; na mãe que faz um bolo sem saber conceitos matemáticos formais como razão e proporção, mas utiliza medidas próprias não padronizadas, no vendedor ambulante que nunca foi à escola, mas saber fazer as operações para efetivar a venda; a partir das estratégias particulares usada em cada jogo de Mancala, entre tantos outros.
Os “jogos no geral” foram introduzidos no ensino-aprendizado a partir do século XIX preconizando a pedagogia da ação - a criança não deve apenas olhar e escutar, mas agir e produzir. Nesse sentido, enriquecendo os esquemas perceptivos (visuais, auditivos e sinestésicos) e os operativos (representação, análise, memória, imaginação, lateralidade) que combinados com o psicomotor contribuem definitivamente no ensino-aprendizado. As crianças durante um jogo constroem e reconstroem sua compreensão de mundo. Amadurecem algumas capacidades de socialização por meio da experimentação de regras e papeis sociais (SANTOS 2013).
A palestra é aberta é convidamos toda a comunidade a participar.
Redes Sociais