Bragança Paulista é o 31º campus a receber o Reitoria Presente
Fechando uma semana intensa em que os gestores do IFSP visitaram 3 campi de diferentes regiões, o Campus Bragança Paulista foi a 31ª unidade do Instituto a receber o Reitoria Presente.
No encontro com a comunidade bragantina, estiveram presentes o reitor Silmário Santos, os pró-reitores Adalton Ozaki (Pesquisa e Pós-Graduação), Bruno Luz (Planejamento e Desenvolvimento Institucional), Rafael Scarazzati (Extensão) e Edmur Tonon (Administração), além dos diretores Vitor Pereira (Daest), Guilherme Oliveira (Gestão de Pessoas), Eder Sacconi (Inova), Fernando Pereira (Infraestrutura e Expansão). O anfitrião, professor João Roberto Moro, Diretor-Geral de Bragança, respondeu os questionamentos de alunos e de servidores juntamente com o Diretor-Adjunto Educacional, André Marcelo Panhan.
Na reunião com os estudantes, um dos primeiros temas abordados foi a conclusão do restaurante estudantil do campus, que deve ficar pronto ainda no segundo semestre de 2023. Os alunos questionaram sobre a possibilidade de fornecer alimentação para os discentes dos cursos superiores. O reitor e o diretor explicaram que com o restaurante pronto e uma empresa contratada será possível oferecer um subsídio para que os alunos possam adquirir as refeições por um valor acessível.
Os estudantes também cobraram uma demanda antiga da comunidade: a construção de uma passarela entre o campus e a rodovia estadual que eles têm que atravessar para chegar à unidade, travessia que acaba sendo muito perigosa devido ao tráfego da via. O diretor Moro informou que reiteradas vezes o campus enviou ofícios ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER), foi à Câmara Municipal e pediu apoio para a realização da obra, demanda que nunca foi atendida. Silmário se prontificou a se reunir, pessoalmente, com representantes do DER e buscar apoio junto a deputados estaduais para tentar viabilizar o recurso para a construção da passarela.
A estudante Fabiane Rocha, que atravessa todo dia a rodovia para chegar ao campus, ficou satisfeita com o compromisso do reitor em ajudar no pleito da passarela e elogiou a iniciativa do projeto Reitoria Presente. “Eu gostei bastante de ter esse contato com quem está no poder, porque contando para eles os problemas que a gente passa no dia a dia, tem uma oportunidade de ser resolvido”.
Os estudantes expuseram também a necessidade de aquisição de alguns equipamentos e programas de computadores. O reitor explicou que algumas demandas esbarram na questão orçamentária; enquanto em 2012 o orçamento do IFSP era de 120 milhões, o valor atual é de 85 milhões, demonstrando que hoje o Instituto tem o dobro do número de estudantes e sobrevive com ⅔ do orçamento que tinha há 11 anos.
Esse também foi um dos temas da discussão com os servidores, que questionaram sobre a necessidade de melhorias em equipamentos e estrutura, bem como perguntaram qual a previsão de incremento orçamentário para o próximo ano. Silmário explicou que a Rede Federal teve um orçamento de 2,6 bilhões em 2023 e, em 2024, esse valor será de 3,2 bi. "Isso deve representar um aumento de aproximadamente 15% no valor que será repassado aos campi, mas ainda é insuficiente para suprir tudo aquilo que precisamos”, contou o reitor.
O pró-reitor Bruno Luz falou sobre os programas que visam à qualidade de vida do servidor e respondeu a questionamentos a respeito da sobrecarga de trabalho de alguns setores. Ele revelou que, de toda a Rede Federal, o IFSP tem uma das menores médias de servidores na reitoria, sendo um servidor para cada 18 servidores nos campi, enquanto a média da Rede é de 1 servidor na reitoria para cada 7,6 nos campi. Ele e o reitor Silmário reiteraram que já estão em tratativas com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos para a liberação de novos códigos de vagas para o Instituto.
Adalton Ozaki, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, explicou sobre a submissão de projetos de pesquisa junto à FAPESP e a outros órgãos de fomento, além de citar exemplos de iniciativas bem-sucedidas que conseguiram financiamento de pesquisas, incluindo a construção de laboratórios, tal como o IFungilab, do professor Nelson Menolli (Campus São Paulo).
A discussão sobre a expansão e a divisão do Instituto também foi uma pauta de expressão na conversa com os servidores. Silmário contou que há um projeto de lei do deputado federal Vicentinho (PT) para a criação do IFABC, mas é algo que não foi articulado com o MEC nem com o IFSP. O reitor pontuou que o governo pretende expandir a Rede Federal e construir pelo menos mais 300 unidades em todo o país. Segundo Silmário, a Setec deve lançar um edital para que as cidades interessadas em sediar um campus possam entrar nesse pleito.
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