Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Servidores > Notícias > Participe da I Semana da Diversidade do Câmpus Bragança Paulista
Início do conteúdo da página

Participe da I Semana da Diversidade do Câmpus Bragança Paulista

Na próxima semana, entre os dias 16 e 20 de novembro, o Câmpus Bragança Paulista do Instituto Federal de São Paulo realizará sua I Semana da Diversidade, com o tema "Alteridade e Direitos Humanos".

Estão previstas diversas atividades, que envolvem a realização de debates, palestras, mesas-redondas, oficinas e dinâmicas de grupo, além de atividades culturais. A ação é parte da articulação da Pró-reitoria de Extensão para promover discussões acerca das temáticas de diversidade cultural, relações étnico-raciais e relações de gênero e sexualidade no IFSP.

Conheça a programação completa e participe!

 

Sobre a escolha do tema

Você já ouvir falar em alteridade? Do latim alter, que quer dizer “um outro, outrem, o diferente, o oposto, o contrário” (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa), alteridade significa a natureza ou a condição do que é outro, do que é distinto ou diferente “de mim”. Pode-se dizer que, enquanto sujeitos históricos, nós nos tornamos o que somos em jogos de alteridade: na contraposição e no contraste entre um “eu” e um “tu”, desde o colo materno. Porém, uma vez adultos, nós nos esquecemos disso: pois quando pensamos que conhecemos o outro, não fazemos nada mais do que reduzi-lo ao nosso conceito, anulando-o em nossas próprias categorias. O não reconhecimento da alteridade do outro significa o atropelo de sua dignidade e, por consequência, a alienação de um de seus direitos mais fundamentais enquanto membro da comunidade humana: o de ser acolhido em sua diferença. E é por isso que se faz preciso pensar e promover, como princípio ético, o reconhecimento do outro em sua alteridade, como apreciação de sua beleza e de sua dignidade, enquanto forma humana de vida. O objetivo da I Semana da Diversidade entre nós no IFSP de Bragança Paulista, assim, é o sensibilizar para o fato de que é nesse processo de reconhecimento do outro, unicamente, que se podem extinguir práticas tais como a xenofobia, o racismo, a discriminação por gênero ou orientação sexual, dentre muitas outras práticas de aniquilação das diferenças que, por muitas razões, temos dificuldade de acolher.

 

registrado em:
Fim do conteúdo da página