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IFSP tem 4 projetos aprovados entre os dez finalistas da Meca

Projetos de estudantes do IFSP foram destaque na primeira edição brasileira da Meca (do inglês “Mission, Execution, Communication & Achievement” — Missão, Execução, Comunicação e Realização, em português). A competição, promovida pela Mitsubishi Electric, envolve instituições de ensino superior e técnico das áreas de Engenharia, Automação Industrial e correlatas, na qual equipes de estudantes participam por meio de projetos com aplicações criativas e inovadoras utilizando os produtos da companhia em seu funcionamento.

Nesta primeira edição no Brasil, a competição contou apenas com a participação de instituições de ensino convidadas. De 150 instituições convidadas, pouco mais de 50 enviaram projetos. Entre os projetos enviados, dez foram selecionados para a fase final; desses, quatro são do IFSP. Os projetos finalistas são dos câmpus Bragança Paulista, Guarulhos, São Paulo e Sertãozinho. Conheça abaixo um pouco sobre cada um deles.

 

Armazém automático para uso em farmácias e drogarias — Câmpus Bragança Paulista

O professor Alexandre Tomazati Oliveira é o responsável por orientar a equipe formada pelos estudantes João Henrique Eliziário, Felipe dos Santos Severino e Cesar Augusto Bazilio Picarelli, do curso de Engenharia de Controle e Automação.

De acordo com o grupo, os erros de medicação relacionados a dispensas equivocadas são considerados um problema sério, podendo trazer complicações ao usuário. Para minimizar a ocorrência desses erros, uma das soluções é desenvolver sistemas automatizados que possibilitem a organização e entrega segura de medicamentos prescritos. “Dessa forma, o objetivo do projeto é criar um dispositivo que automatize a distribuição de medicamentos, organize o estoque e, por meio de um modelo de inteligência artificial, identifique as caixas de medicamentos, armazenando-as de modo a otimizar a utilização do espaço, bem como disponibilizando-as de forma automática e segura ao farmacêutico”, contou o orientador.  

Alexandre Tomazati destacou que uma competição educacional, como é o caso do Meca Brasil 2023, proporciona aos estudantes o espírito de equipe e cooperação, além de uma excelente oportunidade de, como estudantes, experienciar e vivenciar o uso de equipamentos de automação industrial de ponta, superando desafios e absorvendo conhecimento, preparando-os para a realidade do mercado de trabalho. “Ver a empolgação dos estudantes desde o início da concepção do projeto é motivo de satisfação para nós professores”, afirmou.

 

Plantadeira Automática — Câmpus Guarulhos

Da esquerda para direita: professor Rogério Dantas e os alunos Thiago Henrique e Pedro MoreiraO projeto de plantadeira automática visa revolucionar a agricultura moderna, oferecendo uma solução inovadora e eficiente para o plantio de culturas em larga escala. Através da combinação de tecnologia controlada, sensores inteligentes e automação precisa, essa plantadeira automatizada oferece uma série de benefícios que promovem a maximização da eficiência e produtividade no setor agrícola.

A plantadeira automática é projetada para superar os desafios enfrentados pelos agricultores, como a escassez de mão de obra aceita, o tempo limitado disponível para o plantio e a necessidade de aumentar a precisão e uniformidade do plantio.

A equipe desenvolvedora é formada pelos estudantes Pedro Henrique Moreira Alves, Thiago Henrique Santos e Anne Cristina Martinelli, com a orientação do professor Rogério Daniel Dantas. Segundo o orientador, o grupo recebeu com grande entusiasmo a notícia de estar entre os selecionados para a próxima fase do MecaE 

“A equipe ficou radiante e motivada ao saber que seu trabalho foi reconhecido e destacado entre tantos outros projetos inovadores. Essa conquista representa uma validação do empenho, criatividade e dedicação da equipe (...) é um indicativo de que o projeto de plantadeira automática possui um potencial significativo para contribuir com o avanço da agricultura e trazer impactos positivos para o setor”, disse entusiasmado o professor Rogério.

 

Proposta de diagnósticos inteligentes softsensor para máquinas rotativas — Câmpus Sertãozinho

Da esquerda para a direita: os estudantes Pedro, Alexandre e Guilherme e o professor André DiasA equipe desenvolvedora do projeto é formada pelos alunos Alexandre Bernal, Guilherme Marchi e Pedro Sampaio, todos do curso de Engenharia Elétrica e orientados pelo professor André Luís Dias. A proposta do grupo é desenvolver uma bancada experimental e de ensino para acionamentos elétricos, aquisição e tratamento de dados, redes de comunicação industrial, sistemas inteligentes, Cloud Computing e Internet das Coisas. 

O projeto inclui a criação de um método de extração de informações sobre saúde de máquinas e equipamentos utilizando dados disponibilizados pelos equipamentos da Mitsubishi, empregando a filosofia softsensor e analisando implementações em Edge Computing, Cloud Computing e Internet das Coisas para detecção de falhas em máquinas rotativas.

De acordo com o professor André, os alunos estão muito empolgados com a oportunidade e com a chance de fazer a ideia se tornar realidade. “Esperamos fazer um bom projeto que possa contribuir com a sociedade”, contou.

 

Indústria 4.0: Soluções Mitsubishi Electric aplicadas a uma Central de Controle de Motores - Câmpus São Paulo

Da esquerda para a direita: alunos João, Felipe e Dener e o professor BrincalepeA equipe paulistana é composta pelos alunos Felipe Cavalcante da Silva e Dener Ariel Mamani Gomez, do curso de Engenharia de Controle e Automação, e João Augusto Marques Boeira, de Engenharia Eletrônica. Eles são orientados pelo professor Alexandre Brincalepe, e estão desenvolvendo o seu projeto no Laboratório de Controle Aplicado (LCA).

De acordo com o orientador, a proposta foi inspirada num trabalho de mestrado desenvolvido no Câmpus São Paulo sob sua orientação. “A dissertação de mestrado foi produzida pelo ex-aluno Vitor Matos Serafin, tendo sido premiada no Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva”, contou Brincalepe, afirmando que a competição está sendo levada a sério pelos estudantes, que estão bastante empolgados.

Os câmpus Birigui, Campinas, São José dos Campos e Votuporanga também submeteram projetos, porém não ficaram entre os finalistas. 

A fase final da MecaE(na qual haverá a competição e apresentação dos protótipos) ocorrerá nos dias 19 e 20 de outubro, no Novotel Center Norte, em São Paulo.

Os vencedores receberão uma série de prêmios, entre eles uma vaga de estágio de férias de três meses na Mitsubishi Electric do Brasil (Barueri), a ser realizado em 2024, para cada um dos alunos das equipes vencedoras.

Para mais informações sobre a competição acesse: https://meca.mitsubishielectric.com.br/

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