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Veja como foi a II Semana da Diversidade do Câmpus Bragança Paulista

Foi realizada, entre os dias 21 e 25 de agosto, no Campus Bragança Paulista do Instituto Federal de São Paulo, a II Semana da Diversidade: Para Pensar a Diferença, que contou com diversas atividades, como palestras, oficinas, roda de conversa, cine-debates e atividades culturais direcionadas tanto para a comunidade interna quanto externa.

As atividades foram iniciadas na manhã do dia 21, segunda-feira, com muita dança, música e grafite. Após a abertura realizada pelo professor da área de eletrônica do campus, Vitor Garcia, o estudante Jeferson Gonçalves (Curso Técnico Integrado em Informática), no break, e seus convidados Guilherme Cardoso (Caveira), no grafite, e Elvis (Mano tanque), no rap, se apresentaram e levaram um pouco da cultura e da história do Hip Hop para o público.

Ocorreram duas atividades no período da tarde. A primeira foi um Cine-debate aberto a toda comunidade com a exibição do filme “Menino 23”, que abordou as temáticas do nazismo, racismo e escravidão, e foi coordenado pelo professor da área de filosofia do campus, Fernando Rodrigues. Já a segunda atividade, foi uma roda de conversa sobre os povos indígenas e seu apagamento histórico e escolar, destinada aos estudantes do Curso Técnico em Mecatrônica, e coordenada pela convidada Tatyana Murer Cavalcanti, professora da área da educação do IFSP campus São Paulo. Durante à noite, a convidada Carla de Bona, do projeto Reprograma, ministrou palestra intitulada: “Mulheres na TI: Porque há menos mulheres no setor de tecnologia e como podemos mudar isso”, de maneira a ampliar a discussão sobre a participação minoritária de mulheres na área da tecnologia.

Na manhã do dia 22, terça-feira, recebemos o convidado e professor de arte na rede estadual de São Paulo, Budga Deroby Nhambiquara, que realizou palestra intitulada: “Povos Indígenas: Eles não são Eles, Eles são Eu e Você”, direcionada aos estudantes dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio. Nela, Budga trouxe sua experiência pessoal como indígena para promover discussão sobre busca pela identidade cultural, desmistificação do índio midiático e seus estereótipos. No período da tarde, a professora do Curso de Licenciatura em Matemática do campus, Cassa Kirchner, realizou Oficina aos estudantes do Curso Técnico em Mecatrônica, intitulada “Muito Prazer, Qual é o Seu Gênero?”, o que possibilitou maior contato do público com as questões relacionadas à identidade de gênero e todas as suas nuances.

No dia 23, manhã de quarta-feira, a programação da II Semana da Diversidade se iniciou com a palestra da convidada, Izilda Toledo, direcionada aos estudantes dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio. A palestrante expos sobre a história e o papel atual do Clube Social Negro de Bragança Paulista, do qual é mantenedora, e abordou a importância da valorização da cultura afro-brasileira e do combate à discriminação racial e social. Foi realizada, ainda, palestra aos estudantes do Curso de Licenciatura em Matemática e comunidade externa, intitulada: “Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e sua aplicabilidade na educação”, ministrada pela convidada Maria de Lourdes da Silva. Tal atividade possibilitou ampliação do conhecimento sobre as leis e maior reflexão sobre a qualidade de ensino proporcionada à pessoa com deficiência.

O período da tarde contou com duas atividades. A primeira foi realizada pelas estudantes Maria Antonia Silveira de Oliveria (Curso Técnico Integrado em Mecânica) e Pamela Leite de Moraes (Curso Técnico Integrado em Informática), que coordenaram uma roda de debate sobre a representatividade feminina no cinema, aberta a toda comunidade. Na segunda atividade, proposta para o Encontro de Formação continuada dos docentes e técnicos-administrativos do campus, o convidado Erick Barbi, cantor e ator, ministrou a palestra intilutada: “Do Outro Lado do Espelho”, que aborda sua história de vida como homen trans e traz aspectos referentes à transição, aceitação e resiliência. À noite, houve apresentação de dança realizada pelos membros da Associação dos Deficientes Físicos de Bragança Paulista, organização sem fins lucrativos destinada às pessoas com deficiência e sua inclusão social.

Na quinta-feira, dia 23, a programação foi iniciada com uma oficina sobre Diversidade Cultural e Linguística, ministrada pela professora de Língua Portuguesa e Literatura do campus, Meire Helen Godoi de Moraes, que teve como objetivo analisar canções de diferentes compositores brasileiros, que possuem como tema a diversidade cultural. Em seguida, foi realizada uma Tertúlia Literária Dialógica, com a leitura e discussão de trecho do livro “Quarto de Despejo”, coordenada pelas professoras da área de português do campus, Meire Helen Godoi de Moraes, Maria Isabel D’Andrade Sousa Moniz e Karina Magno Brazorotto de Sá, além da estudante Pamela Leite de Moraes.

No período da tarde foi realizada mesa redonda intitulada: “Mulheres nas Exatas e Tecnologia”, com participação das professoras de matemática do campus Karina Maretti Strangueto e Diana Terezinha Amaro, das estudantes Idian Camargo Capozzoli, Ana Cristina de Souza Queiroz e Pamela Leite de Moraes (Curso Técnico Integrado em Informática), e da convidada Daniela Santana, professora de Redes de Computadores do IFSP campus Itapetininga. Foram abordadas a atuação das mulheres no começo da TI e nos dias atuais, bem como a ação do projeto de extensão do campus que contempla o treinamento e apoio à participação em Olimpíadas de Matemática, com o enfoque na atuação feminina.

Foi realizada também palestra a toda comunidade, intitulada: “Todas na Tecnologia”, ministrada pela convidada Biamichelle Miranda, que abordou o tema da diversidade sexual na área de computação e a participação de mulheres cis, trans e negras.

No último dia do evento, sexta-feira, as atividades se iniciaram com a palestra: “SuPyGirls: Dando Autonomia Para a Menina Aprendiz”, ministrada pela convidada Érica Calil Nogueira, do Programa Meninas Digitais. A palestrante expos o projeto SuPyGirls, seu desenvolvimento, implementação e resultados preliminares. No período da tarde foi realizada outra palestra com a convidada Ariane Cor, do projeto Minas Programam, com a discussão sobre formação técnica e universitária, mercado de trabalho em tecnologia e a importância da participação das mulheres nas ciências exatas. Em seguida, para o encerramento do evento, as integrantes da Banda Clandestinas, grupo militante feminista e LGBT, foram convidadas para fazerem uma apresentação musical, durante a qual fizeram também apontamentos importantes sobre questões como o machismo e o racismo na sociedade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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